Oh Poeta onde estás ?
No balbuciar alívio da criança asmática , no meio da noite, ao lado?
No soluço da mãe-feminista após maltratar a madrugada do menino, acima?
No berro misógeno do sem-teto, a frente, numa construção abandonada, ao sofá estás?
garimpando os escombros, socos e gemidos da sem-teto GOLPEADA.
No gralhar do Corvo-CUNHA, como nós, replica subconsciente o gélido Norte, atrás? nos apunhala: RAVEN.
Estás onde poeta ? Na contramão da vida ? No devir, se assim o for, estarias em mim? Em meu espelho (ego narciso) , ao centro? Onde nasci, no sul : NEVAR.
Nunca ! não, quando menos espero surge-te, insurge-te, abaixo, amparando minhalma calorosa, na mais profunda e expressiva expressão poética : No silêncio.
quinta-feira, 28 de abril de 2016
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