As vezes me pego fazendo aquilo que todo o meu corpo me diz:
Repito trejeitos da biologia que insiste em me dominar,
Respiro o silêncio em vão pensamento que me volta sempre no mesmo lugar.
É da natureza que escondo o rosto e desvio de tudo, daquilo que sempre me quis.
Acordo em delírio do sonho que ainda projeta o azul infinito do céu ocular,
A pele macia, branca e de prata que muta no tempo de um anti-passado,
O pêlo dourado ainda primata; brilho recessivo de sol apagado
Desvio do desejo de sabedoria, e busco o incerto sem medo de amar.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
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