Ao te ver me dói, o tempo em si e de fato
consumado consumo em ti entrelaçado
numa cadeia elíptica da língua ao léo
me amarra o ego e a palavra corrói
A ti meu canto vai "temprano"
sem ao menos conhecer da luz ocular
que cega meu ímpeto de te reter
na alma do corpo em pranto
Seu rosto, cálido que nem a lua
ainda farto, em mim ecoa
o som de seu cabelo e o gosto
emaranhado negro da noite, parto
ao seu encontro, perco o pique
a pouco me descompasso
tropico no véu azul
na rima e no acaso
ainda te encontro nua
ao dente te embaraço
a letra ainda crua
devoro ao som de "Blue"
a sina de meu atrazo
corpo quinze, alma "Balzique"
de quem te ama emaranhado.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário